terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ciúme canino - parte II - prejuízo

Com a chegada do bebê meu cachorro ficou meio que enciumado.

Digo isso pq ele sempre foi uma peste e meio imprevisível, nunca foi muito amigo de crianças e de uma hora para outra, sem motivo ele morde alguém.

Então não sabíamos como seria com a Lara aqui em casa, mas foi do jeito que eu imaginava.

Toda vez que a Lara chora ele fica louco. Da mesma forma que ficava quando ouvia choro de bebê na TV, ia correndo e batia a cara na tela tentando pegar.

Agora, ele tenta pegar como pode. Pula mordendo e puxa o q tiver ao alcance.

Com isso aumentaram as broncas, os tapas, e diminuiram os carinhos, apertos, as noites na nossa cama e os passeios na rua. Agora fica muito tempo no quintal, mas percebe q tem algo errado.

Um certo dia em q fiquei na casa da minha mãe, quando voltei a noite ele estava com diarréia, mas não liguei muito, pq as vezes acontece, mas logo passa.

No dia seguinte mais cocô mole (já tinha trocado o jornal outras 2 vezes de madrugada), e ele começou a vomitar. Eu estava morrendo de sono pois a Lara tinha acordado a cada 2h para mamar. E os vomitos começaram ase multiplicar pela casa. No quarto da Lara, na sala, na cozinha, até que colocamos ele para fora de casa e ele vomitava no quintal.

Começou a evacuar sangue e ficamos preocupados (O diego achando que ele ia morrer). Mas o Diego precisava ir trabalhar e eu não conseguiria ir para o veterinário levando a Lara e o Baboo juntos no carro. E se ele ataca ela?

Liguei para a minha mãe mas ninguem podia me acompanhar, todos estavam trabalhando. Ela ligou para a Gisele e decidimos que ela iria comigo para o Hospital Veterinário da USP.

Depois de todo um trajeto longo, o cachorro super molenga no meu colo (mas ainda queria ir na janela tomando um ventinho na cara, ia com a cabeça pendurada), chegamos na USP. O difícil foi chegar no Hosp. Vet., pois ningém dava informação correta. Andamos pelo Campus todo e finalmente encontramos, eram 12h30.

Peguei a senha para a Triagem e depois de uns 20 minutos nos chamaram. Entrei na sala da veterinária e ela perguntou o que ele tinha, pediu para eu colocar na maca e eu expliquei tudo. Depois que eu terminei de falar, ela me informou que não podiam me atender pois só tinham espaço para 8 atendimentos por dia (minha senha era a 30) e que eu teria que ir em um particular para ele tomar soro. Que na próxima vez eu teria que chegar lá as 7h da manhã. Ou seja, toda a espera e a explicação para nada!

Então eu e a Gisele voltamos para o carro e liguei para a minha mãe para pensar o q fazer. Ela ligou para a I. Edite que nos indicou um lugar perto do Shopping D, que era gratuito, ou então um outro veterinário na guacá particular caso não desse certo.

Fomos para o Shopping D. Super transito, super calor, o cachorro cada vez mais mole, a Lara sem mamar todo esse tempo desde as 9h (e espantosamente dormindo), passamos pelo Shopping D por volta de 15h e não encontramos o local que ficava na marginal.

Na volta nos perdemos e resolvemos ir para o particular logo. Chegamos lá as 16h e pouco, fica na guacá (perto de casa) e ele teve que ficar no soro, tomou várias vitaminas e medicamentos, fez exame de sangue e saímos de lá quase 3h depois com uma lista imensa de medicamentos, ração especial, petisco para flora intestinal e uma conta de 300 reais.

No dia seguinte o Diego foi comprar as coisas que a veterinãria havia pedido e láse foram mais de 100 reais.

Na minha humilde opnião foi ciumes, pois não comeu nada diferente, não pegou nenhum lixo por esses dias e tava tudo normal. A menos que tenha comido algum bicho que eu não vi, talvez uma lagartixa, sei la...

Com o tratamento melhorou e até agora nenhuma recaída como aquela. Vomitou outro dia, mas acho que comeu lixo, pois tinha uma cor diferente da ração. Mas logo tratei de dar plasil para não ter que ir no veterinário novamente.

Por enquanto estamos levando, se não melhorar precisaremos da ajuda do Dr. Pet hehe

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